“Uma gravata é só um pormenor”.
Esta foi uma frase que um amigo meu um dia proferiu numa pequena tertúlia que mantínhamos há uns anos atrás, num conhecido café de Lisboa, cuja gerou alguma polémica.
Com efeito, estabeleciam-se naquele grupo, com alguma frequência, pequenas discussões, não propriamente sobre o vestuário - embora não fosse este um tema tabu - mas mais sobre divergências estéticas. E o curioso é que, em questões de gostos (na generalidade), até nem existiam grandes divergências entre nós.
Esta foi uma frase que um amigo meu um dia proferiu numa pequena tertúlia que mantínhamos há uns anos atrás, num conhecido café de Lisboa, cuja gerou alguma polémica.
Com efeito, estabeleciam-se naquele grupo, com alguma frequência, pequenas discussões, não propriamente sobre o vestuário - embora não fosse este um tema tabu - mas mais sobre divergências estéticas. E o curioso é que, em questões de gostos (na generalidade), até nem existiam grandes divergências entre nós.
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Dito isto, a clivagem estabelecia-se pois, na importância da gravata, do seu uso ou da sua importância. E acrescento isto, porque o autor da frase, usava normalmente o sagrado item.
A uma das respostas que recebeu: “ A gentleman without a tie is not a gentleman”, talvez pelo radicalismo subjacente e por ter sido dada em tom snob, considerei eu ainda mais assinalável que a que lhe deu origem.
Não vou relatar a contenda na sua totalidade, acrescento só que a maioria daquele pequeno clube, considerava quase essencial o uso diário, sendo que alguns a tinham como dispensável em determinadas circunstâncias.
É claro que a alguns leitores parecerá qualquer das posições exageradas (a maioria considerará até tal discussão fútil), mesmo a mais condescendente, e portanto, é forçoso esclarecer que não estava em consideração o seu uso em tempos de lazer, mas tão somente o modo de alguém respeitável se apresentar no seu emprego ou numa soirée cinéfila.
Devo dizer que sou um adepto incondicional das gravatas, e que as uso (quando uso) ou usei, por gosto e nunca por obrigação. Tal gosto, deu azo a que ao longo de algumas dezenas de anos, tenha junto uma pequena colecção que aprecio bastante, mas que tem o grande defeito comum a qualquer colecção: nunca está completa.
E tenho um especial apreço por gravatas de malha de seda (também as há de malha de lã, mas não são tanto ao meu jeito), das quais apresento aqui, alguns exemplares que fazem parte da tal pequena colecção. Curiosamente, é um tipo de gravata que por cá não se vê muito, ou, pelo menos, não se vê tanto como eu gostaria (visto a minha preferência por elas) - mesmo tendo em conta que é um tipo de gravata cuja nó nem sempre é de fácil execução - e, como é óbvio, tenho marcas de eleição: Drake’s, Ascot ou Rubinacci, qualquer delas de muito boa qualidade e feitura.
Já agora, um conselho a quem se atreva com uma destas [isto (o “atrevimento”) porque, como é dito, a dificuldade em conseguir um nó bem feito, leva muitos ao desespero] : nunca puxe a gravata de molde a que o nó fique muito apertado. Tal terá como resultado a sua inevitável deformação.
E já agora: uma gravata é mesmo só um pormenor?
Dito isto, a clivagem estabelecia-se pois, na importância da gravata, do seu uso ou da sua importância. E acrescento isto, porque o autor da frase, usava normalmente o sagrado item.
A uma das respostas que recebeu: “ A gentleman without a tie is not a gentleman”, talvez pelo radicalismo subjacente e por ter sido dada em tom snob, considerei eu ainda mais assinalável que a que lhe deu origem.
Não vou relatar a contenda na sua totalidade, acrescento só que a maioria daquele pequeno clube, considerava quase essencial o uso diário, sendo que alguns a tinham como dispensável em determinadas circunstâncias.
É claro que a alguns leitores parecerá qualquer das posições exageradas (a maioria considerará até tal discussão fútil), mesmo a mais condescendente, e portanto, é forçoso esclarecer que não estava em consideração o seu uso em tempos de lazer, mas tão somente o modo de alguém respeitável se apresentar no seu emprego ou numa soirée cinéfila.
Devo dizer que sou um adepto incondicional das gravatas, e que as uso (quando uso) ou usei, por gosto e nunca por obrigação. Tal gosto, deu azo a que ao longo de algumas dezenas de anos, tenha junto uma pequena colecção que aprecio bastante, mas que tem o grande defeito comum a qualquer colecção: nunca está completa.
E tenho um especial apreço por gravatas de malha de seda (também as há de malha de lã, mas não são tanto ao meu jeito), das quais apresento aqui, alguns exemplares que fazem parte da tal pequena colecção. Curiosamente, é um tipo de gravata que por cá não se vê muito, ou, pelo menos, não se vê tanto como eu gostaria (visto a minha preferência por elas) - mesmo tendo em conta que é um tipo de gravata cuja nó nem sempre é de fácil execução - e, como é óbvio, tenho marcas de eleição: Drake’s, Ascot ou Rubinacci, qualquer delas de muito boa qualidade e feitura.
Já agora, um conselho a quem se atreva com uma destas [isto (o “atrevimento”) porque, como é dito, a dificuldade em conseguir um nó bem feito, leva muitos ao desespero] : nunca puxe a gravata de molde a que o nó fique muito apertado. Tal terá como resultado a sua inevitável deformação.
E já agora: uma gravata é mesmo só um pormenor?