"Fever", original de Little Willie John, foi imortalizado por Peggy Lee, numa versão da qual o mínimo que se poderá dizer é que é esplêndida. À perfeição do minimalismo instrumental une-se uma voz única, uma voz que se poderá comparar a uma boa cerveja: se o sabor desta deve preencher voluptuosamente todos os pontos mais recônditos da nossa boca para nos dar o máximo prazer, aquela, pelo seu timbre inigualável, enche-nos todos os sentidos através da audição, provocando o verdadeiro êxtase.
Por estes dias, em que Esperanza Spalding ocupa todas as revistas com retratos da artistas sublinhados com os mais diversos elogios, imagino-a numa versão de "Fever" na qual exibisse as suas duas artes (do canto e de contrabaixista). Mas duvido muito que, na vertente vocal, alguém se possa comparar à potência e intensidade com que Peggy Lee "pegou" no tema.
Por estes dias, em que Esperanza Spalding ocupa todas as revistas com retratos da artistas sublinhados com os mais diversos elogios, imagino-a numa versão de "Fever" na qual exibisse as suas duas artes (do canto e de contrabaixista). Mas duvido muito que, na vertente vocal, alguém se possa comparar à potência e intensidade com que Peggy Lee "pegou" no tema.
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Eu leio todos com atenção. Mas pode não ser logo, porque sou uma pessoa muito ocupada a preencher tempos livres!