Tenho para mim que quem se interessa por cinema, e à medida que vai vendo as novidades cinematográficas, manterá todos os anos alguma expectativa em relação aos filmes que, no ano seguinte, serão nomeados para o Óscar. Por mim, penso que por estes tempos, será uma espécie de prazer mórbido, aquele que nos move.
A verdade é que, principalmente nos últimos anos, têm sido tão erráticas as opções da Academia, que há sempre aquela perguntinha que nos assalta: “Será que é desta que acertam?”. Também é verdade que o facto de não concordarmos com o filme escolhido, não faz com que aquele que vence seja pior. Admito perfeitamente a diferença de opinião quando se avaliam duas coisas de potencial semelhante. O que já não me parece muito lógico é sequer nomearem-se filmes sem qualquer interesse para um cinéfilo - como aconteceu quando nomearam Avatar como candidato ao Óscar para o melhor filme - sendo que pior é quando ganham, como foi o caso de Slumdog Millionaire, em 2008.
A nomeação já me pareceu disparatada. O facto de vencer, quando estavam também nomeados filmes com a importância de “O Curioso Caso de Benjamin Button”, “Frost/Nixon” ou mesmo “Milk” (que não apreciei pessoalmente, mas que concedo ser um bom filme), é, na minha opinião, não só uma decisão absurda, como me parece conter em si mesma uma atitude paternalista um bocado imbecil.
Por cá, quando se chega á altura da cerimónia, é curioso verificarmos que alguns dos filmes nomeados ainda não passaram - alguns, em anos anteriores, creio mesmo só terem vindo posteriormente directos para os clubes de vídeo, o que com o desaparecimento recente do Blockbuster, vem pôr outro problema a quem se interessa por cinema, que é o de a partir de agora, ter que abrir os cordões à bolsa e comprar os filmes, se os quiser ver - e o que até agora apareceu, não é muito auspicioso. Dois ou três filmes interessantes, e pouco mais. Mas como ainda falta a época alta, a começar em Outubro…
De qualquer forma, suspeito que, se no ano passado foi nomeado Up, o mais certo é este ano não falhar a nomeação de Shreck IV. O que me parece muito mais saudável, do que um daqueles enjoativos filmes de vampiros, ou qualquer coisa toxicamente tecnológico e cheio de efeitos especiais, como o Avatar.
Uma aposta minha vai para o recente “The Expendables”. Afinal, é produzido pelo grande Sylvester Stallone (sim, grande. Que ainda não me esqueci que o homem já ganhou um Óscar!), e reúne a nata dos “heróis” de Hollywood e não só.
Cheira-me a que é muito mau, mas pelo menos, temos acção garantida.
A verdade é que, principalmente nos últimos anos, têm sido tão erráticas as opções da Academia, que há sempre aquela perguntinha que nos assalta: “Será que é desta que acertam?”. Também é verdade que o facto de não concordarmos com o filme escolhido, não faz com que aquele que vence seja pior. Admito perfeitamente a diferença de opinião quando se avaliam duas coisas de potencial semelhante. O que já não me parece muito lógico é sequer nomearem-se filmes sem qualquer interesse para um cinéfilo - como aconteceu quando nomearam Avatar como candidato ao Óscar para o melhor filme - sendo que pior é quando ganham, como foi o caso de Slumdog Millionaire, em 2008.
A nomeação já me pareceu disparatada. O facto de vencer, quando estavam também nomeados filmes com a importância de “O Curioso Caso de Benjamin Button”, “Frost/Nixon” ou mesmo “Milk” (que não apreciei pessoalmente, mas que concedo ser um bom filme), é, na minha opinião, não só uma decisão absurda, como me parece conter em si mesma uma atitude paternalista um bocado imbecil.
Por cá, quando se chega á altura da cerimónia, é curioso verificarmos que alguns dos filmes nomeados ainda não passaram - alguns, em anos anteriores, creio mesmo só terem vindo posteriormente directos para os clubes de vídeo, o que com o desaparecimento recente do Blockbuster, vem pôr outro problema a quem se interessa por cinema, que é o de a partir de agora, ter que abrir os cordões à bolsa e comprar os filmes, se os quiser ver - e o que até agora apareceu, não é muito auspicioso. Dois ou três filmes interessantes, e pouco mais. Mas como ainda falta a época alta, a começar em Outubro…
De qualquer forma, suspeito que, se no ano passado foi nomeado Up, o mais certo é este ano não falhar a nomeação de Shreck IV. O que me parece muito mais saudável, do que um daqueles enjoativos filmes de vampiros, ou qualquer coisa toxicamente tecnológico e cheio de efeitos especiais, como o Avatar.
Uma aposta minha vai para o recente “The Expendables”. Afinal, é produzido pelo grande Sylvester Stallone (sim, grande. Que ainda não me esqueci que o homem já ganhou um Óscar!), e reúne a nata dos “heróis” de Hollywood e não só.
Cheira-me a que é muito mau, mas pelo menos, temos acção garantida.
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Eu leio todos com atenção. Mas pode não ser logo, porque sou uma pessoa muito ocupada a preencher tempos livres!