quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
E Quarenta Anos Depois...
Voltámos ao tempo em que os bufos (2ª vez no mesmo dia é muita fruta, não é?) denunciavam os fumadores que tinham isqueiro, e se suspeitava que não tinham licença de uso do mesmo.
Não há dúvida que estamos a voltar aos maus velhos tempos...
O bufo
Se há coisa que abomino, é a utilização de retretes públicas. Tanta vez já eu abreviei idas ao café e vim para casa a correr, só para não usar uma casa de banho que não é a minha.
Mas por vezes, o organismo prega-nos partidas, e a necessidade é tão urgente, que não tenho outro remédio senão socorrer-me do WC mais próximo.
Ora o episódio que a seguir relato, passou-se num dos centros comerciais mais populares de Lisboa, quando traiçoeiramente, os meus intestinos me obrigaram a correr para os sanitários mais próximos, sempre a pensar que, para mal dos meus pecados, todas as casinhas individuais, provavelmente estariam ocupadas.
Mas o agoiro não se cumpriu, e foi com um suspiro de alívio que peguei numas 30/40 folhas de papel higiénico, limpei muito bem o aro da tampa da sanita, e me sentei aliviado.
Em frente, a porta da casinha, que como todas as outras portas das casinhas das retretes públicos, era uma espécie de classificados de pedidos de encontros sexuais, e eu nem me daria ao trabalho de ler aquilo, não fora um rectângulo enorme feito a marcador laranja fosforescente, dentro do qual se encontrava escrito o seguinte:
"Quim Calças, liga-me até domingo da próxima semana para o telemóvel 9........ para combinarmos fazer aquilo que prometeste, ou, caso não o faças, e para que toda a gente fique a saber, meto no meu facebook, e também no teu e no da empresa onde trabalhas, que engoles a palhinha. E para que não tenhas desculpa de que não leste este aviso, vou-o pôr em todas as cagadeiras aqui do shoping".
"Quim Calças, liga-me até domingo da próxima semana para o telemóvel 9........ para combinarmos fazer aquilo que prometeste, ou, caso não o faças, e para que toda a gente fique a saber, meto no meu facebook, e também no teu e no da empresa onde trabalhas, que engoles a palhinha. E para que não tenhas desculpa de que não leste este aviso, vou-o pôr em todas as cagadeiras aqui do shoping".
Bem...achei aquilo um bocado embaraçoso, mas fiquei a pensar que era capaz de ser gozo.
Só que não resisti à curiosidade, desci ao rés-do-chão do centro comercial, entrei numa das casas de banho, vi que havia uma das casinhas vagas, e entrei, fechando a porta atrás de mim. Olhei... e lá estava o grande rectãngulo laranja com a miserável chantagem.
Não sei se aquilo é recente, mas de uma coisa tenho a certeza, o Quim Calças tem, ou vai ter, a sua intimidade divulgada publicamente e os tempos que o esperam vão ser duros.
Desgraçado!
Desgraçado!
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Duas Conclusões (uma jeitosa e outra nem por isso) e Uma Revelação do Ontem à noite
Primeiro, as conclusões. A jeitosa:
- Depois de algumas experiências, cheguei à conclusão de que a melhor hora para passear a canita é das 21h às 22h. Porquê? Porque é a hora a que vejo mais vizinhas a porem o lixo nos caixote à porta de casa, em roupa interior. Com sorte (e mais uns 15ºC de temperatura), ainda apanho uma delas daquelas mais agradáveis à vista, em baby-doll, ou mesmo só de cuecas e soutien (até hoje, só me calhou ver uma).
A outra:
- O safado do Salazar, fazia-se de santinho e no final, afinfava nas tipas todas que lhe apareciam à frente, o sacrista. Dissimulado!
Por fim, a revelação:
- No 5 Para a Meia Noite, o Diogo Infante logo à entrada, afirmou que nunca tinha tido antes, uma introdução assim. Não percebi onde é que ele quis chegar.
Por fim, a revelação:
- No 5 Para a Meia Noite, o Diogo Infante logo à entrada, afirmou que nunca tinha tido antes, uma introdução assim. Não percebi onde é que ele quis chegar.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
De Novo, a Premente Problemática do Papa Abordada com Toda a Seriedade
Disseram há pouco no Telejornal que no conclave existem uns poucos de bispos papáveis.
Aqueles bispos são todos jimbras como o caraças, não percebo como é que é possível haver por ali algum papável!
(É claro que aquilo pode não ter qualquer conotação sexual, mas se é assim, podiam ter especificado melhor que não se tratava de bichices e coisas assim)
Aqueles bispos são todos jimbras como o caraças, não percebo como é que é possível haver por ali algum papável!
(É claro que aquilo pode não ter qualquer conotação sexual, mas se é assim, podiam ter especificado melhor que não se tratava de bichices e coisas assim)
Dúvida Existêncial: A Abdicação do Papa..
...dever-se-á à polémica por causa da vaca do presépio?
É que se assim for é estranho, uma vez que já não é a 1ª vez (nem 2ª, nwm 3ª...)que se estabelecem divergências envolvendo vacas e papado, e esta não é, de certeza, a mais controversa.
É que se assim for é estranho, uma vez que já não é a 1ª vez (nem 2ª, nwm 3ª...)que se estabelecem divergências envolvendo vacas e papado, e esta não é, de certeza, a mais controversa.
O Besugo
Jorginho estava a atravessar um dia monótono, de autêntico bocejo, coisa que, rapaz de acção que era, o incomodava.
Lembrou-se então do velho que duas ou três vezes por semana se sentava bem na beirinha do penhasco na ponta sul da praia a pescar, e do que ele um dia lhe ensinara. Dissera-lhe ele que o mar ali era tão rico, que lhe bastava uma uns metros de fio de nylon, uma chumbada, um anzol, um isco e alguma dose de paciência, para poder sair dali com almoço. Ah! E uma luva velha, para que o fio não lhe cortasse a mão.
Como Jorginho não tinha nada para fazer, paciência não era problema. O resto foi arranjar logo de seguida. E meteu-se a caminho, rumo ao lugar escolhido como poiso.
Sentou-se, pacientemente atou a chumbada e o anzol na ponta do fio de nylon, e no anzol, espetou o isco. Vagarosamente, deixou o fio deslizar até ao mar, que se apresentava turvo o que era bom sinal, deu-lhe mais uns dois metros como o velho o aconselhara, e aguardou, fio bem preso na mão enluvada.
Intimamente, estava convencido que iria ali iria passar uma boa parte da tarde, e provavelmente sairia dali de mãos a abanar.
Foi por isso grande a surpresa quando, ao fim de um ou dois minutos, sentiu um forte puxão na mão que segurava o fio, e tão grande que por pouco não o largava.
Segurou com toda a sua força, e sentiu que do outro lado, algo de bom porte, se debatia. Como o velho aconselhara, deixou o “bicho” se debatesse durante uns minutos para que se cansasse, e quando sentiu que a luta afrouxava, começou a puxar lentamente o fio. Até que, à superfície, assomou o anzol e nele preso, um peixe de tamanho razoável, e que, com os seus parcos conhecimentos identificou: era um besugo.
Quando o teve na mão, olhou para o peixe orgulhou-se:” E logo deste tamanho! Deve ter para aí pelo menos meio quilo! Acho que é o que se chama sorte de principiante.” Meteu o peixe na sacola, e pôs-se a caminho de casa, feliz e sorridente como há muito não se sentia. E mais, ansioso de exibir a sua proeza.
Já na vila, encontrou a Laurinha, menina linda e de formas roliças, que há muito mexia com a líbido dele, mas que a sua natural timidez impedia de abordar de forma mais atrevida. Dirigiu-se a ela de semblante sorridente e atirou-lhe:
- Queres ver o meu besugo?
A reacção da rapariga, deixou-o siderado: a Laurinha corou violentamente, levantou a mão, deu-lhe uma sonora bofetada, e afastou-se, nariz levantado e atirando um “Huuuumpff! Exibicionista!”
Nesse dia, Jorginho chegou à mesma conclusão a que todos os homens numa qualquer altura da sua vida chegam. “As mulheres são uns seres incompreensíveis! Muito belas é certo, mas incompreensíveis!”
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Retratos de Uma Vida (1) - O Meu Primeiro e Mais Belo Filme Erótico ao Vivo

De todas as que integravam o nosso jovem grupo de amigos, era ela, como se costumava chamar nessa época, a mais dada, sem que entre nós atribuíssemos a essa designação qualquer carga prejorativa, pelo contrário.
Para tal, em muito contribuíra a fama que granjeara aos 12/13 anos de ter nos ter iniciado a todos na arte de beijar. E todos nós intimamente concordávamos que era inigualável a suavidade daqueles lábios de veludo a saber a morangos e manteiga fresca.
A sua liberdade mental inata, contrastava com a contenção das outras amigas – e mesmo um ou outro rapaz - , e por vezes, tornava-a alvo de algumas invejas e ciúmes. E no entanto, toda a gente gostava verdadeiramente dela. Especialmente o Julião, que foi o seu primeiro namorado, na real e total aceção da palavra.
Curiosamente, fui eu a primeira testemunha do consolidar da relação de ambos e da forma mais intensa possível.
Éramos uns 8, todos entre os 15 e os 17 anos. Saíramos depois do almoço, e após de uns 2 km a pé por caminhos de cabras, ali estava a nossa ribeira, fresca e saltitante, à espera dos nossos mergulhos tão apetecidos naqueles escaldantes dias de Agosto.
Contudo, naquele dia a minha disposição não era a melhor. Parecia que me excedera ao almoço e o estômago pesava-me. Assim sendo, pousei o saco com o lanche e os calções de banho ao lado de um dos grandes salgueiros que tombavam sobre a ribeira, arranjei um seixo grande e muito redondo que me serviria de almofada, e deitei-me com a firme intenção de ler o livro que levara – nunca mais me esqueci que era o meu primeiro livro da Agatha Christie que – mas a soneira levou a melhor, e fiquei assim amodorrado, ora de olhos fechados, ora entreabertos.
Passados uns minutos, apercebi-me de algum movimento junto a um dos salgueiros próximos. Com esforço, abri um pouco mais os olhos, e vi que o Julião se deitava à sombra da grande árvore enquanto a Carolina se ajeitava ao lado dele, apoiada no cotovelo direito com a cabeça apoiada na mão, enquanto a esquerda ia acariciando o rosto e o peito nu do rapaz. Pouco depois, começou a beijá-lo, correspondendo ele, a princípio constrangido – afinal, não estavam sós – mas aos poucos, foi perdendo a inibição e agarrou-se a ela sofregamente.
Nesta altura, quem já estava constrangido era eu, sentia bem as faces a arder, queria desviar os olhos, mas a minha faceta de voyeur, a minha curiosidade ou excitação adolescente, levou a melhor.
E a situação foi tomando outras proporções quando a rapariga o empurrou e sem qualquer tipo de vergonha, passou uma das pernas sobre os quadris dele, ficando soerguida sobre o rapaz, apoiada nos joelhos. Debruçou-se sobre ele, empurrou-lhe ligeiramente a cabeça para trás, e começou a beijá-lo no pescoço, o que o deixou visivelmente excitado.
Ele endireitou-se um pouco, puxou-lhe as alças do vestido para os lados, e ali ficou ela, imponente na sua beleza, as pequenas mamas rosadas, turgidas e erectas, uma visão do paraíso como eu o imaginava.
E então, ela meteu uma das mãos sob o vestido, numa manobra que demorou uns segundos, e que, a princípio não percebi, santa ingenuidade. Retirou a mão, e os quadris dela começaram a descer muito lentamente sobre os dele, ao mesmo tempo que as faces de ambos ia acerejando e o pescoço dele se arqueava. Depois, ela voltou a levantar as ancas muito lentamente e a descê-las uma outra vez, e assim por várias vezes. E o corpo dele movia-se ao ritmo do dela, devagar, delicadamente. Não estava muito perto, mas ainda assim ouvia-lhes os gemidos abafados.
A contenção não durou muito, pois breve os dois se abraçaram e ambos os corpos se movimentaram convulsamente durante uns segundos até que se sossegaram, ela sobre ele, como se ambos tivessem morrido abraçados um ao outro.
Pouco depois, ela saiu de cima dele as bochechas ainda afogueadas, compôs o vestido e sorriu-lhe. Olhou para o sítio onde eu estava, e eu, envergonhado, fingi que dormia.
Vi-os erguerem-se e o Julião parecia hipnotizado, olhos vidrados fixos no horizonte como se não estivesse bem certo sobre o que verdadeiramente lhe tinha acabado de acontecer, um sorriso parvo nos lábios e nem notou o pequeno derrame sanguíneo que lhe manchava as calças mesmo junto à união das pernas.
Ela, conduzindo-o pela mão, saltitante, uma cara feliz, um sorriso travesso como só ela tinha.
Travesso. É essa a palavra. Parecia que tinha acabado de praticar uma traquinice sem que ninguém soubesse.
Para mim, pareceu-me mais tarde, que na altura, tinha assistido ao meu primeiro e mais belo filme erótico. E embora com uma pontinha de inveja, fiquei feliz por eles
(continua)
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
10 Dias de Gripe, Mais de 39º de Febre e Alguns Assuntos Cheios de Actualidade
Podem não acreditar, mas a coisa passou-se mesmo como a seguir descrevo:
A minha médica de família, e, segundo ela, dado o problema de saúde que me afectou nos últimos dois anos, receitou-me a vacina contra a gripe, aconselhando-me vivamente que me fizesse inocular.
Lá fui até à farmácia um bocado contrariado - nos últimos anos, as gripes só me têm afectado muito esporádicamente e de forma muito leve - mas se a médica o recomendava, ela lá sabia.
O farmacêutico que há muito me conhece,e é um rapaz muito simpático e prestável, ofereceu-se para me vacinar. Fomos até à salinha destinado a esse e outros actos médicos, como medição de pressão arterial, de colesterol, etc, e enquanto arregaçava a manga, comentei:
- Tá-se mesmo a ver que, se nos anos anteriores, não tomando vacina não tive gripe, este ano é certinho, vem aí uma gripe!
O farmacêutico riu-se, mas não demorou muito tempo a provar-se que eu tinha razão. No domingo da semana passada, e depois de uma infeliz passagem pelas mãos do barbeiro, comecei a sentir os efeitos habituais da gripe: tosse, arrepios, dores no corpo, e por fim a febre. E nem calculam como a febre me afecta, mesmo que não passe os 37,5º, que foi o que se passou até decidir-me ir ao médico na 4ª feira.
Mas parece que foi pior a emenda que o soneto: já medicado condorme as indicações da médica, nesse mesmo dia estava com mais de 39º de febre, e assim me mantive até 6ª feira, altura em que a malvada começou a baixar gradualmente, até limites aceitáveis no domingo. E desde então, tenho estado a tentar recuperar, e está difícil, mas pelo menos, já consigo sair de casa, embora carregado de roupa.
Portanto, é fácil de prever que nunca mais vou apanhar com a vacina anti-gripe.
Entretanto, tive um telefonema muito atencioso do Marcelino. Foi assim a conversa:
- Ói! Preciso de falar contigo com muita urgência.
Como percebi logo qual a origem da urgência dele, tive a presença de espírito de lhe responder assim:
- Ok, se quiseres vir cá a casa...Mas olha que eu estou doente.
- Ah! é? E o que é que tens?
- Papeira!
Largou um palavrão começado em f e acabado em -se, e acrescentou: essa merda pode descer aos tomates e um gajo pode nunca mais ser pai! Ok, falo contigo quando estiveres bom!
A sensibilidade do Marcelino toca-me sempre fundo.
E pronto, foi embrulhado em edredons, de termómetro debaixo do braço e uma dose cavalar de antibióticos, e a ver (mal) televisão ou a dormir que passei os últimos dez dias.
Contudo, deu para me aperceber de alguns factos interessantes que se iam passando - nos momentos de lucidez, conseguia perceber as notícias - e assim tomei nota do seguinte:
- Começou um programa na TVI que reune na antiga Casa dos Degredos, alguns dos seus mais notórios habitantes das suas 2 últimas edições. Pelo que se me ofereceu ver, aquilo parece a Capela dos Ossos: há ali crâneos a dar com um pau
- Gerou-se uma grande polémica acerca dos desejos para o novo ano de uma blogger chamada Pepa Xavier, visto que um dos seus mais ardentes desejos, seria ter uma mala clássica da Chanel. Ainda não percebi qual a razão de tanto alarido. A única questão que eu poria à Pepa (além da recomendação de uma boa professora de dicção) seria de ordem estética: acho que ia muito melhor servida com uma Birkin da Hermés.
A sério, parece que há muita gente que ainda não assimilou que não há mal nenhum em querer viver melhor ou mesmo querer ser rico e usufruir do que o dinheiro pode oferecer. Mal, mal é a corja que nos governa, querer que acabemos todos no limiar da pobreza.
- Já decidi que, se contra o que é hábito, não receber reembolso do IRS e, acabar por ter que pagar algum, vou fazer um requerimento para o pagar em duodécimos.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Fashion Blogger is back!
E mesmo com sol, está um frio do caraças| Por isso, ontem tive mesmo que sair com vestes de inverno, sobretudo e cachecol incluido. Mesmo assim, não me safei da tal gripe! Tudo culpa do barbeiro!
Já um pouco mais aliviado de roupa.
Pormenores da farpela
E agora, para cumprir com as regras do verdadeiro fashion blogger, eis a proveniência das peças:
Sobretudo de lã/caxemira: Dielmar
Casaco de lambswool : Dielmar
Camisa, calças de flanela de lã, e lenço de seda: Wesley
Gravata de caxemira e suspensórios: Drakes
Sapatos monkstrap hand-grade: Crockett & Jones
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