sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Night' Music (72) - Jeff Buckley - The Last Goodbye

Jeff Buckley - Last Goodbye


You're Never Too Young To Learn

Ou será "You're Never Too Old To Learn"?

 

Há Qualquer Coisa Estranha Nesta Foto...

...e eu não consigo descortinar o que é!
 
 
Vocês conseguem ver alguma coisa???

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Choque de Culturas

Pin Up Time (1) - The Real 50's Models

Fashion Blogger Again - Esta Fotografia...

...não é a fotografia dos meus sapatos


Mas podia ser, se lhe fossem acrescentados mais uns quantos pares

O Bidu já foi de vela!


Felizmente, o Bidu foi de vela, sem percalços de maior…para mim. Mal a Etelvina se foi para Lavacolhos, fiquei na rua a acenar-lhe com o cão atado aqui a uma árvore – se não, desatava a correr atrás da dona comigo arrastado por ele – e mal ela desapareceu, apanhei-o num momento de desânimo, e consegui metê-lo na parte de trás do jipe.
Meti-me ao volante, e aí vou eu todo satisfeito a levá-lo ao hotel. Às tantas, comecei a sentir um bafo quente por trás, principalmente no pescoço, e disse para comigo: “Sacana do mecânico voltou a não afinar o ar condicionado!”. Foi quando senti um pingo escorrer-me pelas costas, viro-me e vejo o focinho babado do Bidu mesmo ao pé da minha cara, e com um ar muito feliz! O safado, tinha rasgado uma parte da rede que separa a parte de trás do jipe, e estava já com metade do corpo na parte dos bancos. A minha sorte foi que tinha ficado entalado entre os dois bancos de trás e não conseguiu avançar mais, senão, ainda , me saltava para o volante. E também tive sorte de já estar só a uns 500 metros do hotel.
O Sr. Arlindo (o dono do hotel) até ficou branco quando viu o Bidu, mas não deu parte de fraco e agarrou-lhe a trela, ao mesmo tempo que dizia algo que já não ouvi, porque ele não deve ter medido bem a força do Bidu e foi arrastado quando o cão começou a correr direito a um pavão que o homem lá tinha. Resultado: o Arlindo ficou com as calças todas rasgadas, e o pavão, ficou com o rabo todo depenado e só gritava “meow, meow”. Como já tinha tudo tratado, achei que aquele era o momento mais propício para deixar o homem a sós com o cão para travarem amizade.
Enfim, foi um fim de semana descansado e só no domingo é que a Etelvina telefonou a dizer-me que regressava na 2ª feira pelas 10 horas da manhã, e eu decidi "Vou buscar o Bidu às 9h00".
O Sr. Arlindo não estava – os três empregados que me vieram entregar o Bidu, todos muito antipáticos, disseram-me que ele não podia falar comigo porque estava no hospital, eu nem perguntei porquê não tivesse eu alguma coisa a ver com o assunto – portanto, vim-me embora com o cão bem amarrado lá atrás – desta, precavi-me com umas correntes que não o deixavam mexer muito – e às 10h em ponto, lá estava a entrega-lo à dona.
- Então, o meu Biduzinho portou-se bem? E agarrou-se ao cãozarão, que a lambeu de alto abaixo.
- Muito bem, Etelvina! aqui ela olhou para mim desconfiada, mas não acrescentou nada. Então e o tio?
- Olha, nem te conto! fomos ao hospital ter com o dr. Mateus, e a minha mãe explicou-lhe que o meu pai andava muito abatido desde 5ª feira, mas omitiu aquilo dos chumbos. O meu pai é que disse que andava com um peso nos intestinos e que quando ia arrear o calhau, deitava sempre um bocadito de sangue, se calhar tinha “apanhado o hemorroidal”. Então o médico mandou-o despir atrás de um biombo, e depois foi lá observá-lo. No fim, perguntou-lhe se sofria muito de gases, e a minha mãe foi logo dizendo que “Não senhor, não sofre nada, até gosta. Há dias em que aquilo lá em casa parece um autêntico arraial minhoto, e até o cão se vai esconder para o quintal, e ainda bem senão, ainda lhe acontecia o mesmo que ao pobre do gato!”.
Bem, o médico receitou-lhe umas coisas, aplicou-lhe uma dieta sem hidratos de carbono – não sei se estás a ver o meu pai sem comer as suas feijoadas e sem a sua sopa de garbanzos, que é seu pequeno almoço preferido – bebidas com gás, e muito menos vinho. Olha, só te digo que se o meu pai já estava abatido, aquilo ainda o deitou mais abaixo. 
Mal ele sabia que não tinha ouvido o pior. É que o dr. Mateus disse para ele estar descansado que não tinha nenhum hemorroidal, mas que ia ter que lhe dar uns pontitos no… como é que eu hei-de dizer? ... na boca do cano da espingarda, tás a perceber?
Bom! Parece que tenho os 8 dias no Algarve garantidos. Só espero que a Etelvina não se lembre de, entretanto, não voltar a Lavacolhos, só para ver se a convalescença do pai está a correr bem, que a estadia do Bidu no hotel, juntamente com uma rede nova para o jipe, ficou-me mais cara do que aquilo que eu pagaria pelos mesmos 8 dias num hotel de luxo em Saint-Tropez!
 
P.S. - O sr. Arlindo deixou-me uma mensagem no voice-mail, a dizer que precisava de falar comigo. Estava com uma voz esquisita, ciciava, parecia daquelas pessoas que se esqueceram de por a prótese dentária, e nunca me pareceu que usasse uma. Pelo sim, pelo não, não lhe ligo e vou esperar que ele volte a telefonar. Mas como o meu telemóvel não tem andado muito bem, não sei bem se vai dar para o atender, logo se vê.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Night' Music (71) - Jefferson Airplane - Somebody to love

Jefferson Airplane - Somebody to love


Mostra-me a tua tatuagem, que eu mostro-te a minha! (1)

A Partida

Apesar de muitos dos momentos na sua companhia perdurarem na minha memória após todos estes anos, a mais nítida, talvez porque a derradeira, e também a mais impressionante, é a do seu corpo magro, ascético, estendido no caixão rude, primitivo, apoiado em dois bancos, um na cabeceira e outro aos pés, no meio da sala praticamente vazia.
A ciganita vestira-o como ele gostaria: a camisa de flanela grossa e característica, que ele usava abotoada no pescoço com dois botões mesmo naquelas tardes em que o sol lambia o alpendre com a força de uma espada de fogo, a calça de cotim azul desbotado e os pés descalços, que de tão magros, quase permitiam um completo estudo anatómico dos ossos. Se a sua presença era por natureza imponente, não pela envergadura do porte, mas pela dimensão da sua personalidade que parecia saltar-lhe de sob a pele e pelo magnetismo estranho que emanava, ali, naquele estranhíssimo féretro, tornava-se esmagador. As suas histórias eram sempre histórias de mar, de mar calmo em noites em que ele só lhe ouvia o rugir manso e surdo e as pequenas vagas a beijarem-lhe o barco, ou noites de mar furioso, em que ele não sabia se era a chuva que caía inclemente no mar, se era o mar que subia ao céu para se misturar com ele, e que parecia ir-lhe rachar o pequeno batel ao meio e desfazê-lo depois em mil pedaços. E o vento e a água a vergastarem-lhe as faces, a marcar-lhas como os chicotes que tinham vergastado Cristo.  Eram histórias de grandes pescarias, de noites em que os peixes  pareciam saltar-lhe voluntários para o batel, ou noites magras, em que o pescado só lhe daria para sobreviver durante dia ou dia e meio, o que o faria voltar novamente àquela faina cruel.
O velho era respeitado na vila próxima, embora verdadeiramente ninguém o conhecesse. Talvez por saber desse respeito da comunidade por ele, o padre, um homem relativamente novo e simpático a condizer, foi lá a casa e comunicou-me da sua disponibilidade de deixar fazer o velório na capela junto ao farol e de lhe dar um “enterro cristão”, graça que eu agradeci, mas respondi-lhe que seria mais conveniente pôr a questão à ciganita, a pessoa mais próxima do velho. “Eu limito-me a fazer-lhe companhia de vez em quando, partilhando-lhe a solidão e as histórias. Ela é que tratava dele. Conhece-lhe a vida e a alma”.
O homem foi contrariado, via-se que não gostava daquela rapariga arisca à qual  raramente ouvira uma palavra, que estava sentada numa cadeira baixa junto á janela que dava para o alpendre, o olhar fixo, o rosto sem demonstrar qualquer emoção. Previa, e bem, que a resposta seria um rotundo “Não”, que ecoou seco pela sala segundos depois. Ela conhecia-lhe bem o anti-clericalismo quase primário, e sabia que nem morto ele quereria entrar num sítio do qual sempre se afastara enquanto vivo.
A rapariga, na verdade, era muito mais mulher que rapariga, mas o hábito fazia-me sempre pensar nela como a rapariguita, que eu conhecera um dia, pequena, nervosa, muito morena - facto que enraizara no modo como o velho a tratava, sem menosprezo, antes com um acento de carinho que ela reconhecia - que aparecia mal havia luz e só se ia silenciosamente quando lhe acabava de fazer a sopa do jantar, depois de passar a maior parte do dia enroscada no degrau do alpendre no canto oposto ao meu, aspirando golfadas de ar salgado trazido pelo vento que soprava do mar, e ouvindo-lhe as pequenas histórias ou apreciando-lhe os longos silêncios. De vez em quando sorria, um sorriso pouco mais que esboço, mas suficiente para deixar ver uma fileira de dentes brancos, onde se destacava um par de caninos encavalitados, que lhe davam um aspecto ferino.
Não sei quando nem como tinham travado conhecimento, ou sequer que espécie de laço os unia. A origem da ligação entre os dois era anterior ao meu aparecimento e entre nós os três havia uma espécie de acordo tácito, mudo, de não fazer perguntas. Eles entendiam-se bem só com os olhares, e eu fazia o possível. Mas por vezes sentia-me uma espécie de passageiro intruso num compartimento ocupada por dois cúmplices, dois amantes platónicos.
O resto do dia, após a saída cabisbaixa do clérigo, foi ainda mais sombria, não pela bem-intencionada mas desastrada intervenção do homem, mas porque se aproximava a hora, o pôr do sol, de o levarem para onde ficaria, deixando-nos aos dois como se fôssemos órfãos.
A rapariga, que raramente se me dirigia, nessa noite despediu-se com um “Até amanhã” surpreendente, sem lágrimas mas com uma tristeza tão densa que quase tinha forma. Surpreendente porque imaginava que com a partida inusitada do velho, também ela se iria.
Mas enganava-me. Ela voltaria durante muito tempo, como se não quisesse de repente quebrar a rotina que lhe enchera a vida durante anos, e, tal como eu, parecesse preferir a presença de fantasmas.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Night' Music (70) - The Beatles - The Rooftop Concert

The Beatles - The Rooftop Concert


Body and Face (18) - Poppy Montgomery

A Inesquecível sem a qual, nem rasto de Sem Rasto restaria...

Barbie vs A verdadeira Mulher

Ainda a propósito do post de ontem, sobre as campanhas da Dove e da Women's Secret

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Night' Music (69) The Who - Pinball Wizard

The Who - Pinball Wizard


Três Graves Ameças Pairam sobre as Nossas Cabeças

- O governo "ameaça" privatizar encapotadamente a RTP, acabando com o Serviço Público consagrado na Constituição, e com mais umas centenas de postos de trabalho.
- A Tvi "ameaça" com nova Casa dos Segredos (e novas Fannys, Joões Motas e outros azeiteiros)
- O Arrumadinho "ameaça" escrever um livro.

Victoria's Secret vs Dove e a Beleza Feminina

Esta é a diferença entre a publicidade enganosa e a realidade.
Enquanto a Victoria's Secret lança uma linha para mulheres que só existem (ou sobrevivem) nas passarelas e à custa de dietas absolutamente contra-natura e ridículas, a Dove lança uma dedicada à mulher real, e que, quanto a mim, é bem mais interessante que aquele estilo tabua-de-engomar retratada pela WS.
Mesmo não tendo qualquer interesse particular no assunto, gostaria que a Dove tivesse retorno pela sua coragem, e que as mulheres se vejam como realmente são, e não a imagem que a WS lhes querem impingir.

domingo, 26 de agosto de 2012

Um Doce a Quem Conhecer Esta

...e aos que a tocam e cantam!

Night' Music (69)Thunderclap Newman Something In The Air


Dúvida Existêncial - A Indignação das Strippers





Não entendo a indignação das strippers quando se lhes mete dinheiro do Monopólio nas calcinhas.
Afinal, a maior parte daquilo que elas nos mostram, também é falso.*
 
 
 
 
.
+ . escrito apócrifo com o qual concordo completamnente.

sábado, 25 de agosto de 2012

The Dead Parrot - Monty Python

A Classe e Elegância Feminina elevada à última potência

A Lógica da Disney

 
No princípio do fime, ele é pobre
 
 
No fim do filme ele é branco

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Night'Music (68) Jamiroquai - Cosmic Girl

Jamiroquai - Cosmic Girl


Aí vem ele! Já não consigo conter a ansiedade!

A Etelvina telefonou agora mesmo a dizer que vinha a caminho, o que quer dizer que estou quase a receber o meu novo (e breve)  hóspede, que vou ver se despacho o mais rapidamente possível.
Já telefonei ao gajo do canil, e ele só perguntou se o Bidu entrava antes das 7 da tarde e nada sobre qual a raça do cão. Safa! Do que eu me livrei. Ele deve pensar, que com aquele nome o cão deve ser um daqueles caniches com pom-pons nas patas e no rabo (sim, que o nome é um bocado mariconço, para mais para uma bisarma daquelas). Quando ele o vir, imagino a surpresa que vai ter. Deve ser mais ou menos a mesma que teria o dono de um hotel para anões - ou pessoas pequenas, como dizem agora que é politicamente correcto designá-los - ao ver entrar uma equipa de basquete da NBA para se hospedar. O que o espera é mais ou menos isto:
 

O Indesejável Telefonema da Etelvina!

Para não vos estar a empatar, passo a relatar a conversa que mantive ontem com a Etelvina, sem mais delongas.
- Boa noite. Olha, vais ter que ficar com o Bidu dois dias, porque tenho que ir a Lavacolhos e não o posso levar – isto tudo, disse ela assim de chofre, e ainda tive sorte de ela ter dito boa noite.
1 – Lavacolhos é a terra dos pais dela
2 – O Bidu é um Grand Danois como o da imagem, e come à volta de um boi por dia. Além disso, ocupa mais espaço que uma cómoda das antigas. Claro que demorei uns 30 segundos a reagir.
- Ouve lá, não te esqueceste que moro num apartamento, pois não? E que não tenho um grande quintal como tu, onde ele pode arrear as suas enormes cagadas e correr que nem um doido durante 2 horas seguidas?
- Sei pois. Mas não tenho confiança em mais ninguém para o deixar.
(Grande lata. Ninguém lho aceita, que é um bocado diferente!)
- Mas olha lá, o que é que vais fazer a Lavacolhos?
- Tenho que ir com o meu pai ao hospital.
- O quê? Mas o que é que aconteceu? É alguma coisa grave?
- Ainda não sei. A minha mãe ligou-me muito aflita e disse-me assim:”Ai filha, vê lá se podes cá vir para levares o teu pai ao Hospital de Castelo Branco”, e eu perguntei-lhe porquê. Então ela disse ”Sabes, o teu pai sempre bebeu um bocado, mas ultimamente era demais. Às tantas da noite ia-se por à janela a cantar as Janeiras e punha os cães das redondezas todos a uivar e acordava a vizinhança, que já se andava toda a queixar. Então eu decidi pregar-lhe um susto. Fui-me ao sítio onde ele guarda a espingarda, e tirei-lhe dois cartuchos. Despejei os chumbos num copo, e quando ele ontem à noite se sentou para jantar, acabei de lhe encher o copo com vinho. E olha que ele nem deu pelos chumbos, porque engoliu aquilo tudo só de um golo. O pior foi esta manhã”. “Foi? Então”. “Então, estava eu a arranjar os nabos e as couves para a sopa, quando ouço um estouro enorme. Pensei cá para comigo, olha lá está aquele na casa de banho a peidorrar-se, como é costume. Mas de repente viro-me e estava o teu pai todo nu à porta da cozinha com umas cuecas todas esfarrapadas e chamuscadas na mão e a olhar para mim com cara de parvo. E vai daí, diz-me ele:” Olha, acabei de matar o gato. Estava a fazer a barba, e ele estava mesmo atrás de mim, e…Olha lá, com que é que tu andas a temperar a comida?”. E pronto, foi assim. Agora parece que o meu pai tem andado o dia todo muito abatido, e a minha mãe, que já anda toda arrependida de lhe ter posto os chumbos no vinho e não para de chorar o bichano, acha que ele devia ir ao médico.
Bem, fiquei sem fala durante aproximadamente mais que 2 minutos. Por fim, quando recuperei disse-lhe:
- Pois, acho que ele deve mesmo ir ver como tem a canalização, que não deve estar muito católica. Agora o Bidu…e se ele me foge?
- Não foge nada. Ele gosta de ti.
Pois gosta. Ainda no domingo me lambeu tanto que fiquei mais molhado que se tivesse acabado de tomar um duche.
De maneira que lá vou eu levar com aquele mostrengo. A minha safa vai ser um tipo amigo que tem um hotel de cães. O pior é se, quando eu lhe telefonar a marcar lugar para o Bidu, ele me pergunta que raça é. Porque se assim for, bem vou ter que arrotar com uma sobretaxa de alguns 200%.
Mas o pior mesmo é se depois a Etelvina descobre que eu meti o seu bébé, num hotel de cães. Então é que é “Adeus, férias de Setembro!”
Sou um gajo cheio de sorte, não haja dúvidas!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Night' Music (67) Led Zeppelin - Stairway To Heaven

Led Zeppelin - Stairway To Heaven

A Etelvina volta a atacar

A Etelvina telefonou-me hoje a dizer que estava com pressa mas que queria que eu tivesse o telemóvel ligado porque precisava de falar comigo hoje à noite.
Não sei o que se passará, mas boa coisa para o meu lado, não deve ser. E eu a ver Setembro a aproximar-se e a minha semaninha na casa dela no Algarve também. Oxalá não haja nenhum berbicacho até lá.
Entretanto, posso adiantar, que a ida dela ao Não + Pêlo de Massamá, não correu nada como ela queria, e saiu de lá em brasa, a mandar vir com toda a gente. É que quando a especialista a examinou, disse-lhe que o voucher só ia dar para lhe depilar o buço e a canela da perna esquerda. De maneira que ela ficou com um aspecto um bocado estranho, não sei se estão a imaginar, e ainda por cima, disseram-lhe que só poderiam tratar do resto, passada uma semana, que era quando tinham uma vaga alargada o bastante para resolver o caso dela.
Agora só espero que o telefonema dela não seja para me cravar para a levar novamente, porque da outra vez o sacana do cão da estância de madeiras que fica mesmo ao lado da casa dela, quando eu saí do carro para lhe tocar à campainha, veio direito a mim, e como lhe deve ter cheirado à minha cadela, agarrou-se à minha perna a dar às nalgas e vi-me aflito para ele se largar. Se o dono não estivesse a ver, ainda dava para lhe dar um chuto, mas o tipo estava à porta e parecia estar a gozar o prato. Além disso, eram capazes de cair as organizações de defesa dos direitos dos animais todos em cima.
 Não me está a apetecer nada que o cão me venha para cá fecundar outra vez as calças.

Duas Certezas, Certezinhas que Eu Tenho!

- Estamos tão tesos (no sentido de pelintras, não no outro), que se lembrassem de cá se levarem agora a efeito umas Olimpíadas, os três primeiros de cada modalidade, conquistariam as respectivas merdalhas.
- Em 99 por cento dos lares portugueses - e eram para aí uns 90 por cento - onde antes tinha lugar de destaque na sala, a Última Ceia, agora brilha o Menino da Lágrima.

Naked Harry

A última notícia do social - isto do "social" é sempre um maná em notícias eventual e estupidamente "chocantes", o que não deixa de ser divertido - que tem abalado as redacções dos tablóides, e mesmo da imprensa mais séria (se é que ainda há alguma), é a eventual situação criada ao Harry, príncipe de Inglaterra - digo eventual, porque ainda se duvida que seja mesmo ele, o fotografado - numa sua estadia em Las Vegas. Diz-se que Harry terá entrado numa sessão de strip-poker e terá perdido as peças de roupa uma a uma até ficar completamente nu.
Na foto apresentada pela TMZ, um rapaz nesses preparos - supostamente Harry - agarrado a uam rapariga que terá sido sua companheira de "desgraça" ao jogo, e, portanto, também completamente despojada de roupa.
Mesmo aceitando que seja Harry o nudista, não entendo esta agitação.
Pergunto:
- Qual de nós nunca jogou Strip Poker? (penso que ninguém)
- Qual de nós ganhou sempre? (eu penso que também ninguém).
- O problema é ele estar agarrado a uma menina? Para mim, problema seria ele ser apanhado a brincar aos combóinhos com o Cláudio Ramos e o Malato. (pronto! lá vem o paleio dos preconceitos)
Portanto, só posso concluir que esta é uma não-notícia, e que já se gastou demasiado tempo com a questão que afinal não o é. (e pelos vistos, eu acabei de fazer o mesmo)

Nota: Consta que a Rainha de Inglaterra se mostrou chocada com o episódio, e terá chamado de urgência o neto para lhe pregar uma descompostura.
Pois eu sinto--me sempre muito mais chocado com as toilettes com que ela habitualmente se apresenta em cerimónias, com especial incidência nos horrorosos chapéus que insiste em usar. E já agora, com as cavalidades que de vez em quando o príncipe "consorte" (???) larga pela boca fora.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Máxima e Contraditório

- O Melhor do Mundo são as Crianças
- Mesmo depois de 14 meses no mar?

Body and Face (17) - Megan Fox

As mulheres não se medem aos palmos....

Ele há coisas que não se entendem!

Porque será que as raparigas do atletismo são mais populares que as halterofilistas?


Alguém entende isto?

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Night' Music (65) - Nick Cave and Kylie Minogue - Where the wild roses grow

Nick Cave and Kylie Minogue - Where the wild roses grow


A Classe e Elegância numa Mulher

Que os homens gostam de uma mulher bela e inteligente, é óbvio.
Mas será só isso?
Depende do homem. Segundo creio, o que um homem menos gosta numa mulher é o desmazelo. Mulher que não se cuida, corre mais risco que os olhares masculinos se virem para outros lados. E a classe com que se apresenta é essencial.
Por vezes, aqui no blog posto senhoras de formas avantajadas, e acrescento uma ou outra nota que algumas poderão considerar brejeiras. Não se enganem, não é disso que eu gosto e quando tal sucede, é o meu lado mais humorado - e como por vezes tenho mesmo necessidade de o exercitar! - a funcionar.
Por isso, e para que saibam o que realmente me chama atenção numa mulher, aí vão 3 exemplos do que eu considero mulheres muito elegantes (deixem lá a inteligência e o humor para outra altura, que são coisas que aqui me são muito difíceis de demonstrar), e cheias de classe, mesmo que as duas primeiras possam parecer demasiado jovens para caber nas minhas preferências. De qualquer modo, servem de prototipo para ilustrar a tal elegância e classe que acho essenciais nas mulheres

O 5 para A Meia-Noite e o Pompoarismo, essa técnica ancestral


Ontem, no 5 para a Meia-Noite, o Luís Filipe Borges, mais conhecido por “Boinas”, levou ao programa, o sexólogo Dr. Quintino Aires e Raquel Bulha, que têm um programa na Antena 3 chamado “A Hora do Sexo”, e que se destina a derrubar tabus sobre o tema. No fim do programa, entrou também um stripper masculino, mas isso agora não interessa nada.
O programa, como sempre, foi muito divertido – como sempre, o António Raminhos ajudou à festa - e o Quintino e a Raquel mostraram porque é que o seu programa é dos que mais audiência tem na rádio.
Mas vamos ao que interessa: a determinado momento, o “Boinas” abordou em particular a técnica do “Pompoarismo”, e o Dr. Quintino explicou-a muito bem. Agora…ao que parece, o programa tem uma larga audiência – e merece-a – e esse momento do programa, poderá ter provocado hoje algumas situações delicadas no país.

Palpita-me que, muitos homens que sabem que algumas das suas colegas de escritório - ou de qualquer outro local de trabalho - são espectadoras do 5 para a Meia-Noite, irão olhar para elas durante a maior parte do horário do expediente, para ver se lhes vislumbram nas faces alguma alteração que denuncie que estão a exercitar a ancestral técnica.

Game of Thrones

Pelo que tenho lido por aí, meia comunidade blogueira viu e gostou das duas primeiras temporadas de Game of Thrones. Não fujo à regra, e acompanhei com muito interesse, como ontem comentei no blog da Marta.
Acima de tudo, e para lá das fantásticas panorâmicas e cenários, das interpretações e do guarda-roupa, impressionou-me muito a caracterização de alguns personagens, sobretudo sabendo como eles são na realidade.
As transformações mais espectaculares, são talvez as de Peter Dinklage, Lena Headey e principalmente a de Emília Clarke. Aí ficam as imagens de como são na vida real e de como aparecem na série da HBO