quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Wink, ou de como as mulheres gostam de complicar


Aqui fala-se de nails e gel. Ou de nails de gel. Confesso a minha ignorância sobre o assunto, o que demonstra mais uma vez a minha pouca versatilidade em assuntos de beleza feminina. Como aliás, em quase todas as matérias.
A 1ª vez que soube que existiam unhas de gel, foi num dia 4 de Julho de há uns 3 anos, quando fui aqui ao café da esquina, o 44, e ao meu lado estava a minha vizinha da frente a comer um guardanapo e a beber um chá de camomila. Reparei então que tinha as unhas compridas - a fazerem pendant com as pernas e o resto do corpo - e em cada uma delas, pintada uma bandeira dos EUA. Não me admirei de ser aquela bandeira - a rapariga é portuguesa, mas faz a vida dela em Los Angeles - mas do tempo gasto e do trabalho que aquilo lhe teria dado. Só uns tempos depois, quando comentei o caso com a minha mulher, ela disse-me que aquilo eram unhas de gel e explicou-me como aquilo funcionava, que não eram pintadas uma a uma.
Agora, nesse género de novidades, o que me fascina mesmo são as banquetas da Wink. A 1ª vez que passei por uma no CC das Amoreiras fiquei espantado: 2 ou 3 moças novas, de pé, faziam movimentos estranhos á frente da cara de 2 ou 3 raparigas/senhoras menos novas, sentadas. Fiquei bem uns 2 ou 3 minutos como que paralisado pelos movimentos das mãos das raparigas de pé. Que faziam elas com as mãos? Hipnotizavam as que estavam sentadas, que se mantinham ali, estáticas, firmes e hirtas?
Passado um tempo, e quando me dispus a dar conta da minha inquietação sobre aquilo a que tinha assistido, e foi-me explicado que se tratava de uma técnica oriental de arranjar as sobrancelhas com um fio de algodão. Portanto, o que as “sobrancelhistas” (não sei se será esse o nome correcto) tinham na mão e eu não via àquela distância, era um fio. Continuo a achar aquilo muito estranho. Com uma pinça não seria mais rápido?
Não sei como é que a Não+Pêlo funciona, mas se for daquela forma, um tipo género Toni Ramos que lá entre pressionado pela namorada que o só quer ver depois de uma depilação completa, só de lá sai já ela está casada e grávida do 1º filho. Na melhor das hipóteses.

6 comentários:

  1. De gel nas unhas não percebo nem quero perceber, mas uma vez tive de fazer tempo num shopping e sentei-me lá com as meninas para matar a curiosidade do fiozinho oriental. Levei tanto na cabeça por não pôr habitualmente as minhas sobrancelhas na mãos de profissionais, que nem me lembro se aquilo doía ou não. Foi doloroso de qualquer forma. E sim, levou bastante tempo, mas a culpa devia ser do meu estado piloso, creio.

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    1. Doloroso, pois! Beleza a quanto obrigas. E isso só as sobrancelhas. Imagina agora o corpo todo num Toni Ramos qualquer...
      O curioso é que a Malu Mader tem umas sobrancelhas bem avantajadas e eu acho-a um charme de mulher.

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    2. Eu também! E gosto de gente sobrancelhuda em geral - tenho de viver bem comigo mesma, não é?

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  2. Sim, claro, desde que não fiques com a Frida Khalo...

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  3. Bom, agora fui eu que fiquei a aprender: não sabia que já tinha chegado aos xopingues a onda da depilação facial com o fio - coisa antiquíssima que se usa na Índia ainda hoje para senhoras e senhores. Diz que é mais eficaz que a pinça porque não parte ou encrava o pêlo, já não sei.
    Nunca experimentei, mas a ver se mato a curiosidade quando for a um xopingue.

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  4. Pois, diz que sim. Mas pelo sim, pelo não, nunca irei experimentar.
    (Ah! lapso meu: aquilo parece que é pêlo sim, pêlo sim)

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Eu leio todos com atenção. Mas pode não ser logo, porque sou uma pessoa muito ocupada a preencher tempos livres!