Quem habitualmente vê a série Mad Men, está familiarizado com o estilo de mulher da altura: cintura de vespa, ancas e mamas generosas, exactamente o oposto do corpo escanzelado que actualmente – talvez a “moda” esteja a esmorecer – é mais “fashion”.
Era assim Marilyn Monroe, a rainha dos écrans no século passado,durante os anos cinquenta, e o início dos 60.
Norma Jeane Mortensen de seu verdadeiro nome, e que faleceu com 36 anos devido a uma ingestão excessiva de barbitúricos em Agosto de 1962 – perfazem-se 50 anos no próximo dia 5, e a sua morte ainda hoje é motivo de muita especulação, dado o seu envolvimento amoroso com o presidente americano - teve uma vida curta e atribulada, e quando morreu, era a mulher que todos queriam ter, e todas queriam ser: bonita, escultural, sensual, atrevida – dizia que para dormir só usava Chanel 5 – e loura platinada. Foi talvez a primeira verdadeira “loura burra” do cinema - uma pose estudada e explorada por realizadores, e da qual nunca se conseguiu verdadeiramente descolar - e foi também a primeira mulher a posar para a Playboy (por sinal, em pose bem mais ousada do que aquelas que as nossas pequenas estrelas adoptam na mesma revistas 50 anos depois.
Nunca como então e nos anos seguintes ao seu desaparecimento, se viram tantas louras platinadas – não sei se também tantas louras burras - na América dos Westerns e da Marlboro, da segregação racial, de Kerouac e da Route 66, de Kennedy e de Elvis Presley, Bill Haley e do Rock’n’roll. Ou de James Dean, que partira uns anos antes dela.
Marilyn é um dos ícones do século XX, e apesar de há muito ter partido, permanece como um símbolo da eterna beleza feminina
Eu sempre a vi como ingenua no entanto dizes bem, foi explorada com aquela tipica pose de "Não abre a boca se não sai mosca, sorri e impina as maminhas que tá muito bem"...
ResponderEliminarNo entanto é e será um símbolo de beleza feminina.
Espero que dure muitos anos, quando deixar de ser ela para ser um pau de virar tripas espero não ter nenhuma filha para educar na altura :x
Concordo com a PinUp, a ideia que a historia dela transpareceu, é que foi realmente muito inocente em relação à intenção dos que a rodeavam.
ResponderEliminarÉ sem duvida um ícone de beleza intemporal e uma eterna rebelde.
Para mim ela era uma menina iludida e explorada. Quanto aos atributos físicos, gosto do "boneco" em geral, mas nunca a considerei aquela mulher deslumbrante que se apregoa por aí. São gostos!
ResponderEliminarTinha um corpo de fazer inveja. Hão de me explicar onde tinha as mamas (só gostas deste nome,não ? Seios: não te convencem, certo?-tenho de ir pesquisar esses termos-)grandes?
ResponderEliminarMuito bem proporcionada e um ícone muito atual.
Tens razão, na Playboy contemporanea já não se despem. Devem estar enjoados, estão?
Para mim uma mulher nua não me leva a comprar revistas, bem, um homem nu também não, serei normal?