domingo, 12 de agosto de 2012

Vistos e Revistos (10) - Pleasantville

Pleasantville - Gary Ross (1998)

Pleasantville é, sobretudo, um filme encantador, embora seja muito mais que isso.
Nele se conta uma fase da vida de dois irmãos, David (Tobey McGuire) e Jennifer (Reese Witherspoon) de personalidades completamente antagónicas: David é introvertido e a sua paixão é o show televisivo a preto e branco que dá nome ao filme, e do qual ele conhece o mais pequeno pormenor, enquanto Jenny é uma jovem preocupada com a sua popularidade, pouco discreta e atiradiça.
Certo dia, enquanto David quer ver uma maratona do seu show preferido, a irmã prefere ver um concerto, e ambos disputam o comando de TV, avariando-o. Um estranho técnico de TV aparece, questiona David sobre Pleasantville, e acaba oferecendo-lhe um comando muito especial, que origina o reinício da luta entre os irmãos.
A luta resulta no transporte de ambos para o show televisivo, onde ambos de vêm então a preto e branco. David tenta o contacto com o técnico, mas em vão.
Daí para a frente, ambos terão que tomar o lugar de Bud e Mary Sue, o filho e fulha na série. David avisa a irmã que devem manter o caracter dos personagens que substituem, e assim, não será notada pelos restantes personagens a substituição que teve lugar.
Em Pleasantville tudo é demasiado perfeito: os bombeiros só são chamados para tirar gatos de cima de árvores, todos são muito correctos, mas não se percepcionam emoções ou sentimentos. Jennifer aceita então um encontro romântico com um rapaz local, e acaba por ter sexo com ele, um conceito completamente desconhecido em Pleasantville.
Aos poucos, e à medida que as pessoas vão começando a sentir vivas as suas emoções, as coisas em Pleasantville, vão começando a ganhar cor, a começar pelas flores.
Podia aqui continuar o resumo do filme, que acabará, naturalmente, totalmente colorido, mas isso tiraria o encanto de que falei a principio, ao filme. Adiantarei que as colorações de tudo o que se vai alterando, dá ao filme uma magia extraordinária.
 E que as interpretações de Tobey – que não é santo da minha devoção, nem mesmo quando se lembraram de o travestir de Peter Parker aka Spider Man – e Reese são muito bem conseguidas, e que a banda sonora – da qual fazem parte algumas músicas dos anos 50 e 60, mas que na sua maioria foi composta por Randy Newman, que obteve uma nomeação para Óscar – é muito, muito boa.
Um filme daqueles inesquecíveis.

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Sim, tens razão. Foi um erro por simpatia. Já retifiquei :) Thanks

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    2. De nada! Eles não são muito diferentes um do outros :p Mas os fãs de BD podiam ofender-se.
      Joana come a papa

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  2. Vi este filme na RTP2 num dia em que não tinha mesmo mais nada que fazer e fiquei agradavelmente surpreendida! :) Para mim estão bem um para o outro, enfim.

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Eu leio todos com atenção. Mas pode não ser logo, porque sou uma pessoa muito ocupada a preencher tempos livres!