sábado, 26 de maio de 2012

Vistos e Revistos (8) - O carteiro de Pablo Neruda

Hoje era dia de vos deixar aqui a indicação de um filme, dos que fazem parte da lista imensa dos filmes da minha vida, e breves notas sobre o mesmo. Contudo, prefiro, às notas pessoais, um breve diálogo que diz muito do lirismo desse magnífico filme protagonizado pelo grande Philipe Noiret, "O Carteiro de Pablo Neruda"
Mario Ruopollo* - Gostava de ser também poeta  
Pablo Neruda - Não. É mais original ser carteiro. Anda-se mais e não se corre o risco de ficar gordo. Nós, os poetas, somos todos gordos  
Mario Ruoppolo - Sim, ma com a poesia poderia conquistar mulheres. Como posso me posso tornar poeta?  
Pablo Neruda - Tenta caminhar lentamente pela praia, até que a baía to permita.  
Mario Ruoppolo - E as metáforas? Virão ter comigo?  
Pablo Neruda - Certamente.

Depois deste diálogo, resta-nos tentar fazer da nossa vida uma eterna metáfora. Eu tento-o.

*Nota Breve - Massimo Troisi, que desempenha o papel de carteiro, muito doente durante a rodagem do filme, faleceu logo após o fim da sua rodagem

17 comentários:

  1. Fazer da nossa vida uma eterna metáfora. Bonito!
    bji

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  2. Eu temo as metáforas... detesto comparações Preferia que a minha vida fosse uma hipérbole...

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  3. buon film, ma io preferisco il nome in italiano, il postino.
    qual è il nome della protagonista femminile della storia?

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  4. Um filme de que gosto muito :)

    Obrigada por mo relembrares.

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    1. Foi bom para mim também, Apple. Uma recordação destas, faz-nos sempre bem:)

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  5. «a poesia não é de quem a escreve, é de quem a usa». muito bom filme.

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  6. O mu nome não começa por T começa por A, não ligues ao IP

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Eu leio todos com atenção. Mas pode não ser logo, porque sou uma pessoa muito ocupada a preencher tempos livres!