Como é evidente, discordo completamente do mito que corre, e que associa o desejo do homem possuir um grande automóvel ao seu menor apetrechamento sexual.
E há vários factos que o contrariam, apoiando-me.
Freud explicou muita coisa, mas no seu tempo os carros eram escassos, e com certeza que não foi baseado em teorias do conhecido psicólogo do séc. XIX que tal enormidade teve origem. Portanto, e como grande parte da psicologia actual se baseia no seu legado, restará uma diminuta chance do mito ter uma sustentação científica autêntica.
Por outro lado, chame-se uma mulher, qualquer mulher encartada e com um mínimo conhecimento de veículos motorizados, e dê-se-lhe à escolha entre um simples Fiat Punto e um magnífico Aston Martin, assegurando-lhe que os gastos de manutenção ficam a cargo do ofertante. Há dúvidas que ela nem para o pobre Punto olhará?
Vejamos a coisa por outra perspectiva, e que deitará também por terra esta absurda teoria: nos 1ºs 80 ou 90 anos do séc. XX, nos Estados Unidos, automóveis com menos de 4 metros de comprimento estavam fora de questão para as grandes fábricas. Quereria isto dizer que todos os americanos seriam sexualmente atrofiados? O rasto de filhos que deixaram pela Europa durante a 2ª Grande Guerra contraria esta tese
Na minha óptica, é tudo muito simples: prefiro o BMW X5 ao Renault Clio, simplesmente porque o BMW é um automóvel a sério, e o Clio, um carro que desenrasca. Tal como prefiro o Jaguar XF Sportbrake ao Opel Corsa. Ou o Porsche Cayenne ao Nissan Leaf.
O problema não tem a ver comigo, ou qualquer dos meus atributos pessoais. A questão é que há automóveis e carros. Ou, para não parecer deselegante, há automóveis e automóveis. Não que os automóveis menos apetrechados sejam desprezíveis, nada disso. Simplesmente são mesmo isso, menos apetrechados. E é só por isso que os homens preferem os outros.
E eu até estou à vontade para o dizer, uma vez que actualmente conduzo um automóvel de gama média, embora esperando em breve um up-grade significativo.
Aliás, aceitando como verdade este disparate, e pela mesma ordem de ideias crendo também num outro mito relacionado e que tem a ver com a generosidade com que a natureza presenteou os homens de raça negra no capítulo sexual, então estes contentar-se-iam sempre em conduzir Smarts, ou no máximo, Fiat’s 500, o que é manifestamente um absurdo. Basta ver os automóveis com que alguns se apresentaram no estágio da Selecção Nacional.
Homens! Um carro é bom... desde que ande! :)))
ResponderEliminarBem, Teté, isso é a mesma coisa que dizer que uma comida é boa desde que se possa comer :)
EliminarSó tu para esgalhar este texto! E quem tem "carro de gaja"(partindo do princípio que essa merda existe...?
ResponderEliminarDu, nunca soube o que é um carro de gaja :)
Eliminar(não se se sabes mas pareces ter um qualquer vírus no blogue... quando entro aqui, só no teu blogue, sou redireccionada para uma página que imita um tarifário da ZON... esquisito)
ResponderEliminarOs homens ligam muito a carros... eu fico bem com qualquer coisa, desde que não dê problemas. Mas o carro do namorado é a luz dos olhos dele, é um facto.
A questão aqui não está em ligar ou não, S* :). Está na discussão do mito, eheheh
EliminarImagina tu, que estou a pensar trocar o meu ‘automóvel' por um carro. É mais fácil meter na garagem :)
ResponderEliminarNem sempre compensa facilitar, nêspera. Depois perdes a prática :)
EliminarPenso que os homens vêm o carro como prolongamento do seu ego de macho. Tudo para impressionar as mulheres. Como se costuma dizer que os homens pensam com o seu apetrechamento (como tu lhe chamas)é normal que estando mulheres envolvidas os carros terão de ser vistosos e a berrarem que serão os melhores garanhões das redondezas.
ResponderEliminarSerei feminista, machista? Não sei!
A verdade é que os homens ligam mais aos carros do que o género feminino.
Mas, estou contigo, se pudesse conduziria um porsche, daqueles que não parecem de corrida do que um punto.
Um beijinho
Eu não acho, Pérola. Sorry. Acho que querem é ter carros bons. Ponto.E como vês, até me dás razão :)
EliminarPor mim, prefiro um Jaguar XK150, da dita década, um Lotus Elite (o 1º modelo, não o actual)ou um bem mais modesto Triumph TR2. Alguém se chega à frente?
ResponderEliminarTambém é um dos meus carros preferidos de todos os tempos,esse Jaguar. Uma maravilha de linhas, JC :)
Eliminareu creio que e verdade, pelo menos com o tamanho fisico (desconhecendo e nao fazendo tencoes nenhumas de comprovar a teoria sobve o apetrechamento sexual) e especialmente verdade aqui nos US quando se ve um gajo que guia um Hummer e um gajo que guia um Cadillac Escalade ou os mexicanos caga tagos dentro de tanques, perdao camioes gigantes, que nem conseguem subir pava dentro deles(...dizem que homem pequeno c!!!@$#%^ GrANDE mas nau nao vou nessa)
ResponderEliminarEhehehe, acho que não tem nada uma coisa a ver com outra, Xuxi. É como a do narizinho enganador, lol!!!
EliminarBem, seguindo a tua ordem de ideias, o meu cágado é um carro e não um automóvel. Muito agradecida pelo esclarecimento :)
ResponderEliminarAgora, em relação a homens e seus meios de locomoção. A mim, não me agrada, de todo, mais um que tenha um automóvel do que o outro que tenha um carro. Estou-me, alegremente, nas tintas para a celindrada do bicho. Agora, falando do "apetrechamento sexual", já não posso dizer o mesmo, pois claro.
Pois, Mam'Zelle era aí que eu queria chegar, não tem uma coisa a ver com a outra :)
EliminarJá pensei nisto muitas vezes e, se me dessem a escolher, preferia sempre um peugeot a um porsche... quanto muito o Cayenne, mas pela robustez.
ResponderEliminarCada um com os seus gostos, Elsa. Mas nem imaginas o gozo que dá conduzir um Porsche :)
ResponderEliminarOs homens não são todos iguais. Há aqueles que gostam de conduzir carros grandes e potentes para chamar a atenção porque realmente entendem que precisam deste estratagema para compensar algum défice, e há aqueles que gostam de conduzir carros grandes e potentes porque são estes que são bons (velocidade e/ou outras paneleirices). Isso também eu. Mais pela velocidade, menos pelas paneleirices.
ResponderEliminarÉ como as mulheres. Nem todas as mulheres que usam roupa provocadora estão a tentar compensar algum défice. Usam porque gostam e porque têm a auto-estima lá nos píncaros. Olha a Erin Brockovich.
eheheh, concordo Maya, em quase tudo. Mas a Erin?
EliminarOra aqui está uma teoria que desconhecia!
ResponderEliminarSempre ouvi falar no tamanho dos pés. Lembro-me que, na adolescência e até um pouco mais tarde (pelos 20), sempre que um tipo armado à besta me olhasse indelicadamente, lhe olhava para os pés. Era remédio santo para desviar imediatamente o olhar! Vai lá saber-se porquê!:))
Essa dos pés não conhecia eu, Nina. Tens que me contar :)
EliminarEntão foi assim, Vic:
ResponderEliminarNa altura do meu 9º ano, frequentei uma escola agrícola onde conheci rapazes giríssimos e bem mais velhos do que eu, adotando-me, os mesmos, como a sua "mascote".
Sempre que íamos para pubs, ficavam de olho nos predadores para que nada de ruim acontecesse à menina. Foram exatamente eles que me deram dois preciosos conselhos, este (olhar para os pés de quem me "flirtasse" indelicadamente ou que não me interessasse) e outro, sobre a minha curiosidade.
Aos 15, parecia viver na idade dos porquês. Disseram-me que nunca deveria, a meio de uma conversa agradável, revelar a minha ignorância em determinados assuntos, para não perder a graça.
Ambos me salvaram de situações embaraçosas.
Tenho pena de nunca mais ter visto este grupo de rapazes.:)
bji
Nina
Ah, diziam eles que essa dos pés funcionava já que há uma associação ao órgão masculino, deixando-os a pensar se estariam à altura ou não. Fiz-me entender?:))
ResponderEliminarbeijocas